Neutrinos teriam viajado 60 nanos segundos mais rápido do que a da luz, segundo cientistas
especialistas anunciaram, nesta quinta-feira (22), que partículas subatômicas foram registradas viajando acima da velocidade da luz — algo considerado impossível pela Ciência.
A notícia deixou a comunidade mundial da Física em suspense, pois coloca em xeque as respeitadas teorias de Albert Einstein sobre as leis do universo.
Os experimentos realizados ao longo de três anos mostraram que minusculas partículas chamadas "neutrinos" viajaram do laboratório Cern, em Genebra, na Suiça, até Gran Sasso, na Itália, a 300.006 km/seg, ou seja, 60 nanossegundos mais rápido do que a da luz.
A Teoria da Relatividade, proposta em 1905 por Einstein, afirma que a velocidade da luz é uma "constante cósmica", e que nada no universo pode viajar mais rápido do que ela.
Muitos cientistas não descartam a possibilidade de um possível erro do laboratório europeu, mas o centro científico que criou o acelerador de partículas LHC está entre os mais respeitados do mundo.
"Temos alta confiança nos nossos resultados. Checamos e rechecamos para ver se algo poderia ter distorcido as medições, mas não encontramos nada", disse o porta-voz dos pesquisadores Antonio Ereditato. "Agora queremos que colegas chequem de forma independente."
A medição de neutrinos, no entanto, é considerada uma tarefa extremamente difícil de ser realizada, sobretudo em um nível de precisão tão grande como o grupo do CERN afirma ter conseguido.
Um seminário foi agendado, nesta sexta-feira (22), para discutir as medições e futuras tentativas de reproduzir o mesmo experimento.
Apesar das divergências, os cientistas concordam que se os resultados forem confirmados, todo o conceito sobre o Universo terá que ser revisto e ideias como viagens no tempo se tornarão teoricamente possíveis.
Fonte: Reuters
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