sábado, 2 de junho de 2012

A Aloe (babosa) no Tratamento de Feridas

A Aloe (babosa) no Tratamento de Feridas

Pensando na Aloe (babosa) ocorre-nos, primeiramente, seu extraordinário poder de cura de feridas. Esse não é, todavia, seu principal efeito. Ela age também como anestésico, reduzindo de pronto a dor. Em seguida, destrói as bactérias na área afetada e penetra rápida e profundamente na pele, estimulando a circulação do sangue nas áreas circunvizinhas, diminuindo o perigo de inflamações e favorecendo a formação de novos tecidos; dissolve as partículas mortas do tecido e absorve-as, de maneira que a ferida pode sarar depressa e sem empecilhos (eu sei que isso parece difícil de imaginar). E isso é apenas uma das propriedades que essa planta apresenta.

Ao listarmos as suas diferentes propriedades curativas, começando a entender do que ela é capaz, deveríamos lembrar-nos também do amplo leque de efeitos que ela pode ter num quadro clínico. Diferentemente de medicamentos que combatem um sintoma isolado como se fossem solistas, executa a obra qual verdadeira orquestra.

Em resumo, pode-se dizer que ela é boa para a cicatrização de feridas, para a regeneração de tecidos e para evitar a formação de tumores. Previne a isquemia cutânea, cura dermatite causada por queimaduras de toda espécie (queimaduras causadas pelos raios do sol, por produtos químicos e radiações, frio extremo, eletricidade, etc) e necrose. Ela também acelera os processos de cura, ao inibir a ação das bactérias e desempenha um papel de anti-envelhecimento, pois restabelece o equilíbrio de regeneração e degeneração da pele pelo aumento da síntese das fibras colágeno e da elastina. A aloe (babosa) diminui as dores e a coceira inibindo a formação de melanina o que evita o aparecimento de manchas na pele, graças ao seu teor de tirosinase. Ao mesmo tempo ela acelera a regeneração do tecido celular, e isso tudo porque o seu gel fresco chega rapidamente até a camada que constitui o núcleo germinativo da pele, podendo assim exercer efeitos de cura incríveis.

A aloe (babosa) proporciona, de forma natural, não somente o melhor medicamento para uma gama enorme de doenças como o mais completo produto para os cuidados da pele, por isso, desde os anos 60 do século passado, vem conquistando a indústria de cosméticos como principal componente ativo dos produtos de beleza e bem-estar.

O seu efeito positivo na cura de queimaduras solares, de quimio e radioterapia, raios X, bem como em ferimentos típicos de pele, causados por fortes ventos, inflamações e corte de barba tem sido largamente comprovado. A esse quadro podemos acrescentar também as escaras ocasionadas pela longa permanência no leito, bolhas na epiderme, que também podem ter origem febril, as contusões, cortes, pele ressecada, ecsemas, erupções cutâneas, herpes, picadas de insetos, pequenas cicatrizes, inflamações por hera e carvalho, urtiga e feridas em geral.

A aloe (babosa) entrou na literatura também como anti-pruriginoso. Uma palavra elegante, que tem o significado de “pare de se coçar e não precisará mais se arranhar”. Os pesquisadores supõem que ela controle o comichão por inibir as reações da histamina em picadas e mordidas de insetos, bem como a reação do organismo ao efeito tóxico da hera, do carvalho e da urtiga.
Em 1994, Kathleen Shupe-Ricksecker, assistente dum catedrático de biologia da Universidade de Dallas, fez uma série de pesquisas in vitro, para verificar sua ação sobre as quatro principais bactérias causadoras de doenças.

Streptococcus pyogenes – uma bactéria parasitária que ocasiona muitas doenças graves
Staphylococcus aureus – uma bactéria redonda, que produz pus em queimaduras, abcessos, etc

Pseudomonas aeruginosa – da família das bactérias patogênicas “short rod-shaped”.

Escherichia coli – uma bactéria muito resistente, que se encontra, principalmente, nas fezes dos mamíferos

A Dra. Shupe observou que todos esses micro-organismos puderam ser eliminados num período de 24 horas mediante uso interno de Aloe (babosa). Em 1970 Simms e Zimmermann descobriram que ela apresenta ótimo efeito sobre a micose das unhas e dos pés, responsáveis pelos assim chamados “pés de atletas” e pelas onicomicoses nas unhas dos dedos dos pés. No mesmo ano, eles chegaram a resultados igualmente extraordinários utilizando-a no tratamento de Herpes simplex e Herpes zoster. Outras pesquisas posteriores comprovaram seu poder imunológico, nos casos de salmonelas, Candida albicans, sarampo, vírus da AIDS e Trichomonas vaginalis, uma das mais temidas infecções vaginais.

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