sexta-feira, 29 de junho de 2012

As 25 melhores cidades para você empreender

As 25 melhores cidades para você empreender





Conheça os municípios de pequeno e médio porte que crescem bem mais do que as grandes metrópoles e reúnem boas oportunidades para quem quer montar um negócio

Por Adriana Fonseca e Kátia Simões
Tempos atrás, se você quisesse abrir um negócio próprio, teria mais chance de sucesso numa grande metrópole. Ali estavam concentrados os consumidores mais endinheirados, os investimentos em infra-estrutura e também as grandes empresas, em torno das quais um rol de pequenos negócios se estruturava. Esse cenário mudou, como mostra estudo exclusivo, feito pela consultoria paulistana Geografia de Mercado para Pequenas Empresas & Grandes Negócios em 2008, que deu origem à lista de 25 cidades boas para se empreender.
Veja o que mostrou o levantamento:

-Há cidades de pequeno e médio porte que crescem bem mais do que as grandes metrópoles

-Os investimentos públicos e privados não se concentram apenas no Sul e no Sudeste

-As regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste têm índices de crescimento consistentes de produção e de renda

Hoje, ao contrário de outros tempos, vale a pena considerar os pequenos e médios municípios, com menos de 1 milhão de habitantes, na hora de montar um negócio. O novo boom de riqueza nacional passa longe das grandes metrópoles, que se desenvolvem lentamente ou estão estagnadas. Na última década, o PIB do interior cresceu 49%, cerca de dez pontos percentuais a mais do que o das metrópoles. “Trata-se do fenômeno da 'deseconomia de aglomeração', que transfere atividades econômicas, principalmente a indústria, para regiões menos concorridas, favorecendo seu crescimento”, afirma Tânia Bacelar, professora da Universidade Federal de Pernambuco e especialista em economia regional do Nordeste.

Os investimentos públicos e privados, antes concentrados basicamente no Sul e no Sudeste, também estão migrando para outras regiões e o avanço do agronegócio, que pede terras mais baratas e em larga escala, tem promovido uma maior ocupação de áreas como o Cerrado. Neste novo cenário, as regiões Norte e Centro-Oeste ganham fôlego e, seguidas pelo Nordeste, chamam a atenção pelos altos índices de crescimento, pelo seu potencial de consumo e qualidade de vida.

Na região Amazônica, há ainda um outro fator fundamental a impulsionar o desenvolvimento: a exploração sustentável dos recursos naturais, com negócios estruturados de forma a manter a floresta em pé. “As empresas de ciência e tecnologia terão um papel crucial nessa nova fase de desbravamento da Amazônia, não só pelo uso correto das riquezas naturais, como pela melhoria de infra-estrutura das cidades em que se instalarão”, afirma Bertha Becker, geógrafa, professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro e estudiosa da Amazônia.

Empreender numa cidade menor representa, também, a possibilidade de viver num local mais tranqüilo, com baixos índices de violência. “De uma maneira geral, as cidades de médio porte possuem uma qualidade de vida melhor do que as regiões metropolitanas”, afirma Fernando Cézar de Macedo, professor do Instituto de Economia da Unicamp. “Com a ampliação da oferta de serviços e a generalização das tecnologias da informação, morar no interior não significa mais ficar isolado do mundo. Ao mesmo tempo, pode-se desfrutar de condições de vida mais amenas”.

SAIBA MAIS
Ok, mas como escolher uma cidade? Para onde rumar? Antes de mais nada, é preciso definir o negócio com o qual se tem afinidade e competência. E só então sair em busca de um lugar para implantá-lo. Enxergar uma oportunidade em um país de proporções continentais e com regiões de perfis tão diferentes quanto o Brasil não é fácil. É preciso muito mais do que faro e dinheiro no bolso. Nossa lista de 25 cidades pode ser o seu ponto de partida. Ela foi elaborada pelo especialista em planejamento urbano Tadeu Masano, presidente da Geografia de Mercado, empresa especializada em estratégia de micro e macrolocalizações, e professor da Fundação Getulio Vargas.

Para chegar aos nomes das cidades, Masano cruzou diversos indicadores, entre eles o crescimento do número de empregos e de negócios abertos, a massa salarial, os depósitos bancários, o número de automóveis, o Produto Interno Bruto, o Índice de Desenvolvimento Humano e o Índice de Potencial de Consumo, considerando-se não apenas o crescimento na década, mas também no último ano.

“Para facilitar a escolha das cidades, dividimos os mais de 5.000 municípios brasileiros pelo tamanho de sua população”, diz Masano. Eles foram classificados em quatro grupos: entre 50.000 e 100.000 habitantes; 100.000 e 200.000 habitantes; 200.000 e 500.000 habitantes; e 500.000 e 1 milhão de habitantes. “O fator principal de corte foi o Índice de Potencial de Consumo, que não poderia ser inferior a 0,04% de tudo o que é consumido no país, mas também levamos em conta a infra-estrutura local, os bolsões de violência e os níveis de saturação de algumas áreas do Sul e do Sudeste”. O resultado revelou municípios com bom potencial de crescimento sustentável em todas as regiões do país.
As melhores cidades, entre 50.000 e 100.00 habitantes, para você abrir o seu negócio
As melhores cidades, entre 100.000 e 200.000 habitantes, para você abrir o seu negócio
As melhores cidades, entre 200.000 e 500.00 habitantes, para você montar o seu negócio
As melhores cidades, entre 500.000 e 1 milhão de habitantes, para montar o seu negóci

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