quinta-feira, 7 de novembro de 2013

ÁCIDO &; ALCALINO



Quando optamos pela preservação, prevenção e revitalização da saúde física, equilíbrio emocional e potência mental com o objetivo de usufruirmos o máximo da nossa condição humana, é fundamental que nos conscientizemos de que, por mais impossível que possa parecer, tudo isso depende, diretamente, da qualidade de vida de nossas células – a qual, por sua vez, reflete a diferença do potencial de hidrogênio (pH) entre os líquidos intra e extra celulares.
Classifica-se como alcalina qualquer substância composta por moléculas que tenham excesso de elétrons (em relação aos prótons), ou qualquer movimento físico, atitude mental e emoção/sentimento cujo resultado metabólico disponibilize um superávit de elétrons, armazenados no organismo como resíduos alcalinos.
Ácidos são todos os compostos com excesso de prótons, ou ainda qualquer coisa absorvida ou vivenciada que traga um excedente de carga elétrica positiva (sempre carente de estabilidade) para o organismo. Por exemplo, a origem das reações oxidantes promovidas pelos radicais livres, que resultam na proliferação de resíduos ácidos.
pH é a abreviação de “potencial de hidrogênio”, fator que identifica a carga elétrica de qualquer substância numa escala que varia de 0 a 14. O zero registra o máximo de carga iônica positiva, isto é, de acidez.. O 14 é a contagem máxima de carga iônica negativa, isto é, de alcalinidade. O 7 marca a neutralidade.
Enquanto o pH da saliva ou da urina saudável é ligeiramente ácido (6,4), o sangue,
o suor, as lágrimas, os líquidos cefaloraquidiano e peritoneal, as linfas e os humores aquosos do corpo humano estão saudáveis quando ligeiramente alcalinos, podendo o seu pH variar na faixa de 7,36 a 7,42.
Dentre todos os líquidos do corpo, o sangue, pelas suas funções de mediador, solvente, provedor e agente de ligação entre os órgãos e tecidos, é o mais importante. Qualquer variação brusca no pH sangüíneo compromete não só o estado de consciência do Ser como a própria vida. Se o sangue desce a um pH de 6,95, entra-se em estado de coma, e a partir do pH 7,7 tornamo-nos extremamente irritados, espasmódicos e propensos à tetania e convulsões.
A qualidade de vida de uma célula está diretamente relacionada à diferença de potencial entre os líquidos intra e extracelulares. É essa diferença que faz com que a célula pulse, viva! O líquido interno precisa conservar uma carga ligeiramente positiva, isto é, com o pH ácido. O líquido extracelular, no qual a célula está mergulhada, por outro lado, tem que ser mantido negativamente polarizado, isto é, com o pH ligeiramente alcalino.
Qualquer diminuição na diferença entre as cargas bioelétricas desses dois líquidos refletir-se-á na desaceleração da pulsação celular. E células desvitalizadas são sinônimo de células envelhecidas. O mecanismo mais comum para que isso ocorra
é a acidificação dos líquidos extracelulares, que variam rapidamente de acordo com o que acabamos de ingerir. Açúcar e farinha branca, frituras em óleos ranços, alimentos ‘aditivados’ pelo progresso industrial, bebidas gasosas etc., enfim, tudo aquilo que já conhecemos como alimentos de natureza bioestática e biocida, são
os grandes protagonistas desse quadro onde as células mortas, igualmente acidificantes, só tendem a acelerar ainda mais o processo do envelhecimento. Pelo tempo que esse ciclo vicioso estiver em vigor, o organismo manter-se-á sob padrões de degenerescência orgânica.
"Eterna" Juventude
A prova da possibilidade dessa realidade nos foi transmitida pelo resultado da observação do fisiologista francês Dr. Alexis Carrel, que conseguiu manter com vida, por 28 anos (!), uma cultura de células cardíacas de um embrião de galinha.
E como? Conservando-as banhadas em um fluido ligeiramente alcalino.
Conclui-se, pois, que se a ‘eterna’ juventude celular depende basicamente da adequada alcalinização dos líquidos ao seu redor, qualquer atitude mental, alimento ou o que quer que seja que gere resíduos ácidos ou radicais livres tem que ser reconhecido e tratado como o verdadeiro vilão, que é, do envelhecimento.
Os minerais são os mais potentes ionizadores dos nossos líquidos corpóreos, onde funcionam como marca-passos para a manutenção da pulsação celular.
Cálcio, zinco, ferro, magnésio, sódio, potássio e manganês são fortes alcalinizantes e atuam como elementos energizantes e neutralizadores, com uma boa carga negativa pronta a ser liberada.
Fósforo, súlfur (enxofre), cloro, iodo, bromo, flúor, cobre e sílica são poderosos acidificantes, com excesso de íons positivos indispensáveis à otimização dos líquidos da saliva bucal, do ácido clorídrico estomacal, do ácido docosahexaenóico (DHA) cerebral etc., assim como para o perfeito desempenho das funções dos líquidos intra-celulares.
Semelhantes aos minerais, as emoções, os sentimentos, a agilização ou quietude mental ou física, também têm potencial para alcalinizar ou acidificar partes do organismo em questão de frações de segundos.
Os problemas aparecem quando entramos na ciranda da simpaticotonia, que sempre funciona nos dois sentidos, do estresse tendendo a acidificar o sangue, e da acidificação do sangue gerando o estresse. As glândulas, hipersensíveis às variações do pH, estão sempre espelhando as variações iônicas por meio da liberação de hormônios que, por sua vez, condicionam o humor, as emoções, os sentimentos etc. que dão o tom à vida, voltando a interagir com o próprio campo eletromagnético que os gerou.
Um organismo acidificado tende a manifestar sentimentos, emoções e reações ‘ácidas’. O estresse, a raiva, a inveja, a ansiedade, o ciúme, os julgamentos, os exercícios extenuantes, as competições, o calor, a secura etc. também induzem à acidificação do organismo em questão de segundos. Do mesmo modo, é comum ao organismo devidamente alcalinizado compartilhar freqüências, sentimentos e emoções prazerosos, enquanto que um estado meditativo ou de oração, a vivência do amor, do bem, do belo, da verdade, do prazer, da compaixão, do yoga, do frio, da umidade etc. são ‘alimentos’ de grande potencial alcalinizante.
O Ácido Clorídrico
O ácido clorídrico (HCl) é o único ácido forte produzido pelo próprio organismo em condições normais. Protagonista número um do início de um da boa digestão, é por meio da sua propriedade extremamente corrosiva que o bolo alimentar recebe o seu último cozimento, no qual qualquer microorganismo é extinto e qualquer incompatibilidade alimentar é equalizada. Se ele falhar, todo o processo digestivo fica comprometido. Apesar de se dizer que a partir dos 25 anos o ácido clorídrico começa a enfraquecer, sua deficiência já está sendo detectada em inúmeros indivíduos mais jovens, muito provavelmente em decorrência da qualidade da alimentação moderna. Todos os outros ácidos encontrados no organismo são frutos do metabolismo do que ingerimos (alimentos, fumo, drogas, medicamentos etc.), do estresse (muscular, emocional, mental etc.) ou ainda da energia que nos é transmitida do meio ambiente (zonas geopáticas, radiação, poluição etc.).
Sintomas de Deficiência do Ácido Clorídrico
Asma e edemas, provocados pelo excesso de produção e acúmulo de mucos ácidos.
Deficiência da vitamina B12, responsável por anemia, paralisia muscular, fraqueza, desordens mentais e neurológicas, depressão, irritabilidade, tontura, palidez etc.
 Deficiência de ácido fólico, que pode afetar a qualidade das unhas e cabelos, pro-vocar insônias, debilitar a memória, como também engendrar senilidade, irritabi-lidade, depressão, insensibilidade ou a sensação de agulhadas nas mãos e nos pés.
Deficiência de cloro, um dos componentes do ácido clorídrico (HCl), que pode causar uma excessiva produção de pus e se manifestar como furúnculos, abcessos...
 Deficiência de potássio, indispensável aos sistemas cardiovascular e nervoso.
 Desequilíbrio dos minerais alcalinos: sódio, cálcio, magnésio etc.
 Disfunção das glândulas endócrinas.
Dores musculares, e conseqüentemente problemas de coluna, devido à impossi-bilidade de oxidar o ácido láctico retido nos tecidos.
Epilepsia ou outras doenças cerebrais.
 Flacidez muscular, provavelmente devido à má assimilação de oito aminoácidos essenciais.
 Infestação de fungos, parasitas, vermes e vários microorganismos via alimentação;
 Problemas pancreáticos e hepáticos.
Problemas renais devido ao excesso de lixo ácido.
Saúde x Ausência de Saúde
Um corpo saudável é (entre outras coisas) aquele cujos órgãos de eliminação conse-guem retirar do organismo tanto a parte inaproveitável dos alimentos como os nutrientes que naquele momento lhe são desnecessárias e todo o lixo ácido resul-tante do metabolismo alimentar e orgânico.
Enquanto os mecanismos de eliminação estiverem saudáveis e a sobrecarga meta-bólica não for uma constante, sempre será fácil corrigir excessos eventuais.
Os problemas começam a aparecer quando passamos a acumular, de forma ininter-rupta, uma quantidade de lixo maior do que conseguimos eliminar. Esse é o padrão para irmos progressivamente afastando-nos do equilíbrio ácido-alcalino que mantém a saúde celular.
Sistemas Tampão
Para que o pH do sangue seja mantido dentro dos seus limites sanos, contamos com inúmeros sistemas de proteção conhecidos como sistemas tampão - mecanismo pelo qual o organismo consegue absorver ou neutralizar os resíduos ácidos que a corrente sangüínea não tem mais condição de acumular, e que os pulmões ou os rins, por incapacidade ou sobrecarga, encontram-se sem condições de eliminar.
Quando utilizamos os tecidos conjuntivos como ‘esponjas metabólicas’, o lixo ácido é acumulado ao nível do colágeno. E se esse padrão não for interrompido, a estrutura coloidal dos tecidos tende a se transformar num gel cada vez mais espesso, que acaba se solidificando e provocando deformações estruturais.
Para neutralizar uma acidez do pH sangüíneo, o organismo tende a utilizar-se do fosfato de cálcio sob a forma mineral da hidroxiapatite, poderoso alcalinizante que estocamos em abundância nos ossos. Este, quando em meio ácido, se dissolve rapidamente e deságua na corrente sangüínea até que o pH do sangue volte ao normal. Assim, em detrimento da densidade óssea, a possibilidade de um colapso metabólico é neutralizada.
Pelo que acaba de ser exposto, e pelo que ainda virá a ser dito, urge que seja ampla-mente divulgada, como um serviço educacional de saúde pública, a informação de que a acidez da corrente sangüínea com todas as suas conseqüências patológicas não é castigo de Deus nem tampouco um jogo de sorte ou azar. Ela é simplesmente o reflexo da qualidade dos alimentos ingeridos, da inter-relação do organismo com
o meio ambiente que freqüenta e das atitudes mentais geradas pelo Ser.
A Acidificação do Organismo
Rins e pulmões são os mais importantes portais de eliminação do lixo ácido. Os ácidos voláteis ou fracos, oriundos do metabolismo das proteínas de origem vegetal, são mais fáceis de serem normalmente eliminados pelos pulmões. Entretanto, a eliminação dos ácidos fortes, derivados do metabolismo das proteínas animais e elementos químicos, é restringida pelas limitações dos rins.
Desde que os ácidos sejam passíveis de ser naturalmente eliminados, a boa saúde do organismo não está ameaçada. Mas, se começamos a somar a ausência de vitaminas e sais minerais, dos quais depende a eficácia das enzimas digestivas e do ácido clorídrico, ao excesso de consumo de proteínas, logo começaremos a viver nos limites do perigo. E se a esse quadro adicionarmos uma corrente sangüínea constantemente sobrecarregada de resíduos ácidos, e mais rins e pulmões inadim-plentes, aí sim, passamos a conviver com processos de degenerescência gritantes.
No caso de um excesso de proteínas animais vir a acionar o sistema tampão dos tecidos conjuntivos, os resíduos ácidos resultantes do seu metabolismo irão se fixar ao nível do colágeno, proteína responsável pela sustentação, respiração, nutrição e hidratação de todas as células e tecidos do corpo. E aí aguardarão até que a corrente sangüínea volte a se alcalinizar, ao trocar seu processo acidificação diurna, resul-tante dos mecanismos de assimilação e estocagem, pelo de eliminação e revita-lização noturna, para alcançarem os rins e serem eliminados.
Como diz o ditado popular: devemos comer como reis pela manhã e como príncipes ao meio dia, mas que comamos como pobres à noite. O preceito de abstermo-nos de alimento nas três últimas horas que precedem o sono é um denominador comum à maioria dos inúmeros códigos de higiene alimentar. A sabedoria por trás de ambas as lógicas é que um aparelho digestivo em repouso, pelo menos à noite, garante a alcalinização do sangue e, conseqüentemente, a possibilidade de varredura e eliminação do lixo ácido estocado nos tecidos conjuntivos ao longo do dia.
Inflamação Articular
Sempre que livre de resíduos ácido, a estrutura coloidal dos tecidos retorna ao seu estado natural. Entretanto, para que os ácidos depositados nos tecidos conjuntivos sejam liberados, o processo metabólico natural é a hidrólise do tipo inflamatória, acionada pela atividade enzimática, na qual destaca-se a ação da hialuronidase.
Cabe aqui uma ode à riqueza de nutrientes no gel da Aloe vera barbadensis Miller que, sob a forma de suco e ungüentos, induz o organismo a acelerar o processo de liberação dos resíduos ácidos e a revitalizar os tecidos conjuntivos da forma mais natural, rápida e eficiente possível.
Outros processos terapêuticos naturais mais adequados aos períodos de crise são
o repouso e o jejum, sobretudo de alimentos sólidos, acompanhados de muitos líquidos orgânicos, bioativos e ricos em elementos alcalinos, como a infusão de ervas ou o suco da maioria das frutas e vegetais. ‘organicamente corretos, perfeitamente maturados, crus ou levemente cozidos, ou de um caldo de verduras levemente cozidas, conforme o caso.
Subseqüentemente, o protagonista da epopéia deve concentrar-se na eliminação da causa de seus males com a adoção de uma higiene alimentar que, se compatível com sua individualidade, porá fim ao ciclo que tanto já o deve ter feito sofrer. E nesse quadro, a higienização matinal do tubo gastrintestinal recebendo como primeiro alimento matinal uma dose de suco do gel de Aloe vera, como já disse, dentro em breve será tão arraigada ao costume do Ser contemporâneo como hoje já praticamos escovar os dentes.
Inflamação dos Tecidos
A acidez tecidual, estimulando e irritando o sistema simpático, faz com que a secreção de adrenalina predomine sobre a secreção de cortisona, ou seja, induz a um estado permanente de alerta e de estresse que, por sua vez, tende a aumentar os processos dolorosos ainda mais. A cronicidade desse tipo de patologia faz com que, progressivamente, as supra-renais se esgotem e a secreção de cortisona enfraqueça.
O acúmulo de resíduos ácidos não acontece somente ao nível das articulações, mas também nos tecidos dos músculos, dos órgãos, das glândulas etc., onde produzem disfunções em pequena ou grande escala. Nas articulações, podem se manifestar como artrite. Na musculatura, desenvolvem as miofibroses, comumente chamadas de dores musculares. Nos órgãos e nas glândulas, a gama de patologias é bastante diversificada.
Como no caso das inflamações articulares acima citado, os cuidados higienistas e terapêuticos devem ser os mesmos. Entretanto, aqui também, a utilização do gel da Aloe vera barbadensis Miller, sob a forma de suco e de ungüento, merece destaque.
Reumatismo etc.
A origem da maioria dos sintomas reumáticos é metabólica e está diretamente ligada à alimentação. Refeições com excesso de carnes, molhos, alimentos desna-turados, sintetizados, congelados, velhos, contaminados com fungos ou pesticidas, etc., isto é, de natureza bioestática e biocida, são capazes de rapidamente desen-cadear crises de acidez aguda.
É o excesso dos ácidos produzidos a partir desses alimentos consumidos regular-mente que, depositados nas articulações, vai se solidificando e provocando a deformação do local. As dores lombares e a dificuldade dos primeiros movimentos pela manhã também podem ter origens semelhantes. É verdade que as artroses, as doenças auto-imunes, as poliartrites, as dores articulares etc. têm inúmeras causas, porém a acidez crônica dos tecidos é um denominador comum a todas elas.
Todos os protagonistas dos casos acima citados certamente só têm a ganhar com
a adoção de uma higiene alimentar e, certamente, a utilização dos sucos e/ou ungüentos do gel da Aloe vera como elementos coadjuvantes para acelerar os processo de revitalização orgânica.
Detectando a Acidez Tissular
Infelizmente, que eu saiba, ainda não existe análise laboratorial que consiga detectar o grau de acidez, seja dos músculos, dos tendões, dos ligamentos, das glândulas, das várias áreas do sistema digestivo etc. Apesar de ser fácil e bastante comum a medição do pH da urina e da saliva, o resultado desses exames nos revela unicamente a quantidade do lixo ácido flutuante naquele determinado momento. Por isso, é comum que pessoas que sofrem dos mais diferentes tipos de dor ou mal estar recebam laudos laboratoriais atestando um estado de saúde perfeito ou quase perfeito.
Na ausência de uma metodologia científica adequada, só dispomos de uma lista
de sintomas já relacionados ao excesso de acidez, além de também podermos ter certeza da sua presença sempre que temos febre, uma dor ou uma inflamação localizada.
Texto de Mônica Lacombe Camargo
Difusão
 Auto-Ecologia

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