quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Loon, a aposta do Google em um planeta totalmente conectado


Balão do projeto Loon, do Google, na Nova Zelândia

O projeto Loom, do Google, põe na estratosfera, acima dos aviões e das nuvens, balões com antenas para que até as áreas mais remotas tenham acesso à internet

- Sameera Ponda, uma jovem engenheira nascida no Chile de pais hindus, não se sente um personagem de ficção científica apesar de trabalhar no Projeto Loon, uma iniciativa do Google para tornar realidade o sonho de um mundo totalmente conectado.
O mundo de Ponda, que estudou engenharia aeroespacial no famoso MIT (Instituto Tecnológico de Massachusetts, EUA), são desde janeiro passado os balões com os quais se pretende que todas as áreas da Terra, incluindo as afastadas de centros urbanos e as de difícil acesso, tenham acesso à internet.
Trata-se de colocar na estratosfera, a 20.000 metros do solo, acima dos aviões e das nuvens, uma série de balões com antenas que, levados pelas correntes de ar, flutuam ao redor da terra.
Abaixo, na terra, são colocadas outras antenas que se conectam com as dos globos para acesso à internet.
"Soa como um pouco de ficção científica, mas tenho certeza de que o projeto vai se tornar realidade. Vamos fazer o máximo para conseguir um objetivo tão importante", assinalou recentemente em um encontro com jornalistas participantes de reunião organizada pelo Google no México.
O objetivo é incorporar à rede os milhões de pessoas que ainda não têm acesso, para que "possam se beneficiar do progresso".
Atualmente duas de cada três pessoas no mundo não têm acesso à internet e tê-lo pode mudar suas vidas em áreas como educação, saúde e agricultura, entre muitas outras.
Ponda, que saiu do Chile para os EUA com sua família quando tinha 16 anos, destaca que o projeto está ainda em fase experimental e não se atreve a prever quanto tempo mais passará antes de que se torne realidade.

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